Em dezembro de 2023 o EPIC iniciou seu segundo período de cinco anos (de um total de dez), conhecido como Fase 2. Neste período, nossas atividades de pesquisa em exploração e produção de petróleo e gás serão desenvolvidas em quatro linhas principais:
Linha de Pesquisa 1: Gerenciamento de Reservatórios, onde se busca otimizar a produção de petróleo por modelos de simulação numérica de reservatórios;
Linha de Pesquisa 2: Garantia de Escoamento, em que se busca otimizar a produção de petróleo via estudos em elevação artificial e garantia de escoamento;
Linha de Pesquisa 3: Caracterização de Reservatórios, que busca realizar a caracterização e modelagem geológicas de reservatórios carbonáticos do pré-sal brasileiro;
Linha de Pesquisa 4: Estudos Integrados de Reservatórios, que busca aproveitar o conhecimento e as técnicas desenvolvidas nas outras linhas do EPIC para propor soluções integradas.
Para isso, contamos com uma equipe multidisciplinar, composta por professores e pesquisadores de diferentes unidades da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade de São Paulo (USP), para liderar as atividades de pesquisa e orientar a formação de alunos.
Acreditamos que a parceria entre a universidade e a indústria seja fundamental para o desenvolvimento de soluções aplicadas. Assim, Unicamp, USP e Equinor têm atuado de forma colaborativa no EPIC, buscando a integração da experiência em desafios operacionais e em pesquisas acadêmicas e gerando soluções de qualidade e impacto.
Conheça nossa história
O Centro de Inovação em Produção de Energia (EPIC) é resultado de um edital FAPESP/Equinor de 2017, voltado para a criação de um Centro de Pesquisa em Engenharia na área de gestão de reservatórios e produção em campos de petróleo e gás.
Sediado na Unicamp, que abriga cursos de pós-graduação em engenharia de petróleo e geologia há mais de trinta anos, o EPIC iniciou suas atividades em fevereiro de 2019. Seu objetivo é desenvolver soluções inovadoras para a otimização e gestão da produção de petróleo e gás, buscando aumentar a eficiência, o controle e a automação da recuperação e exploração de recursos em campos offshore brasileiros. Com processos e máquinas mais eficientes, busca-se aumentar a recuperação com menor consumo de energia e, consequentemente, menores emissões de carbono.
A Equinor tem a ambição de reduzir, até 2050, as emissões de carbono provenientes da sua produção de energia a menos da metade, comparadas às de 2020. Globalmente, espera atingir a neutralidade em carbono de suas operações até 2030. Nesse sentido, a parceria com o EPIC tem resultado em pesquisas e desenvolvimento de tecnologias e soluções que suportam as ambições de aumento da eficiência energética, além da formação de recursos humanos em Captura, Uso e Armazenamento de Carbono (CCUS).
O financiamento do EPIC está dividido em duas fases de cinco anos, tendo a Fase 1 sido concluída em dezembro de 2023 e a Fase 2 iniciada na sequência. Durante a Fase 1, as pesquisas desenvolvidas no EPIC levaram à publicação de 38 artigos científicos em periódicos indexados e 63 em congressos e conferências nacionais e internacionais. Com relação à formação de recursos humanos, neste mesmo período foram concluídas 6 monografias de graduação, 12 trabalhos de iniciação científica, 11 dissertações de mestrado, 6 teses de doutorado e 10 estágios de pós-doutorado.
Os principais resultados do EPIC são apresentados nas EPIC Conferences, eventos anuais abertos ao público em que, além da apresentação de trabalhos técnicos desenvolvidos no centro, ocorrem também sessões plenárias e mesas redondas com profissionais renomados da indústria e academia. Mais informações sobre as edições anteriores da EPIC Conference podem ser encontradas na página de eventos.