6th EPIC Conference

O EPIC gostaria de convidar estudantes, pesquisadores e profissionais das áreas de energia, geologia e engenharia de reservatórios para a 6th EPIC Conference, evento anual voltado à divulgação dos trabalhos em desenvolvimento no centro. A 6th EPIC Conference ocorrerá entre os dias 11 e 12 de novembro de 2024 no auditório do Instituto de Pesquisas Eldorado, localizado em Campinas – SP – Brasil.

Para mais informações, consulte o Programa da Conferência, disponível em:

Programa da Conferência (em inglês)

O número de vagas é limitado e as inscrições estarão abertas até o dia 01 de novembro de 2024. Para se inscrever, acesse o link:

Inscreva-se já!

Em caso de dúvidas, contate-nos em epic@unicamp.br


EPIC/Unicamp renova parceria com a Equinor

O CEPETRO publicou em 07/12/23 uma notícia sobre o EPIC, enfatizando a criação de uma nova linha de pesquisa (além das três já existentes), para o desenvolvimento de projetos de P&D que otimizem a eficiência e produção do petróleo em reservatórios brasileiros offshore.

O EPIC (Centro de Inovação em Produção de Energia) renovou sua parceria com a Equinor por mais cinco anos para a realização de projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). Trata-se de um centro de pesquisas em energia, sediado na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), cujo objetivo é desenvolver soluções inovadoras para otimizar a eficiência e produção do petróleo em reservatórios brasileiros offshore do pré-sal e do pós-sal.

A Equinor e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), junto à Unicamp, apoiam e colaboram no desenvolvimento de pesquisas no centro. No total, serão investidos cerca de R$ 102,5 milhões no programa ao longo de 10 anos, sendo o investimento compartilhado entre Equinor (R$ 70 milhões) e Fapesp (R$ 32,5 milhões), com a contrapartida da Unicamp.

Continue lendo aqui: https://www.cepetro.unicamp.br/epic-renovacao.html#

EPIC faz 5 anos e discute futuro da indústria do petróleo e gás e transição energética

Em 14/11/23, o portal da Unicamp publicou uma notícia sobre a 5a EPIC Conference.

Nessa conferência, o EPIC discutiu o futuro da indústria de petróleo e gás e os desafios da transição energética. A conferência foi realizada ao final da primeira fase do projeto que deu origem ao centro de inovação, que foi avaliado pelo diretor, professor Denis Schiozer, da FEM, como um sucesso. 

Em ocasião da conferência, a pesquisadora-chefe da Equinor, Juliana Finoto Bueno, afirmou que, nestes primeiros cinco anos, os trabalhos realizados pelo EPIC exigiram os esforços de aproximadamente cem pesquisadores – desde alunos de graduação a pesquisadores da pós-graduação. Segundo ela, os resultados – apresentados em artigos publicados em revistas especializadas – passarão por um período de maturação dentro da empresa.

Cientes de que a demanda por petróleo ainda existirá por muitos anos, o EPIC e a Equinor unem esforços para tornar a extração de petróleo mais eficiente e limpa. 

Continue lendo a notícia: https://unicamp.br/unicamp/noticias/2023/11/14/epic-faz-5-anos-e-discute-futuro-da-industria-do-petroleo-e-gas-e-transicao/

Falta de engenheiros no setor de óleo e gás também representa gargalo para a transição energética

Em 18/11/22, o CEPETRO publicou uma notícia (reproduzida na íntegra nesta página) sobre a 5a EPIC Conference. Nela, destaca-se que além de ser vital para a segurança energética nas próximas décadas, as competências de conhecimento na área de óleo e gás são aplicáveis e necessárias para a transição energética.

Diante da urgência da transição energética, as energias renováveis tendem a ser divulgadas como a única saída para conter os impactos do aumento da temperatura global e das mudanças climáticas. E isso, além de não refletir integralmente a realidade, está fazendo com que os estudantes se desinteressem por carreiras relacionadas à área de óleo e gás – um setor que permanecerá ativo por décadas (dada sua importância para a segurança energética) e cujas competências de conhecimento são aplicáveis e necessárias para a transição energética.

Essas foram algumas das principais conclusões da mesa-redonda “The future of the oil and gas industry in Brazil in times of energy transition“, realizada durante a 5ª EPIC Conference que ocorreu nos dias 13 e 14 de novembro, em Campinas (SP). O evento foi promovido pelo Centro de Inovação em Produção de Energia (EPIC), sediado no Centro de Estudos de Energia e Petróleo (CEPETRO) da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). As discussões envolveram especialistas da Equinor Brasil, da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e do CEPETRO, com mediação do diretor científico do EPIC, prof. Denis Schiozer.

De uma forma geral, os estudantes veem o setor de óleo e gás como se fosse uma área a caminho da extinção, sem possibilidade de gerar empregos no futuro. O diretor do CEPETRO, prof. Marcelo Souza de Castro, afirmou que no centro de pesquisa e em outros associados a ele, vem crescendo o número de projetos em energias renováveis. No entanto, a pesquisa sobre óleo e gás ainda predomina, dada a continuidade das atividades dessa indústria para atender a necessidade global de energia. Assim, otimizar a produção do setor, visando sua descarbonização, é vital.

Por outro lado, a indústria não está mais restrita às atividades relacionadas a óleo e gás. Os investimentos de longo prazo da Equinor Brasil, por exemplo, estão focados tanto no óleo e gás como nas renováveis, segundo informou Andrea Achôa, gerente de PD&I da empresa.

Estamos enfrentando uma lacuna de estudantes em engenharia de forma geral e em outras disciplinas importantes para o setor de óleo de gás e a transição energética. Precisamos pensar em como podemos trazer os estudantes de volta à universidade”, alertou o diretor do CEPETRO. Rodolfo Jardim de Azevedo, presidente do Conselho Curador da Fapesp, lembrou que, além do desinteresse pelas engenharias, há a competição de outros setores da economia, como bancos, por exemplo, no recrutamento de engenheiros. E isso só agrava o problema.

A saída, na avaliação da gerente de PD&I da Equinor Brasil, é melhorar a comunicação com a geração mais jovem mostrando que as carreiras do setor de energia, incluíndo óleo e gás, têm um papel importante para a sociedade.

Competências similares – Raphael Moura, superintendente de Tecnologia e Meio Ambiente da ANP, citou um estudo internacional de uma empresa de inteligência de mercado que comparou aspectos de engenharia entre as indústrias. “Eles descobriram que a indústria eólica offshore, a de hidrogênio e a de biocombustíveis têm processos de engenharia bastante semelhantes aos da indústria de óleo e gás. As mesmas tecnologias, os mesmos profissionais, os mesmos softwares de simulação, e assim por diante”, disse.

De todo o modo, o futuro depende da formação de mais profissionais em STEM (Science, Technology, Engineering, and Mathematics), como apontou o prof. Alejandro Escalona Varela, da Universidade de Stavanger, da Noruega – o primeiro keynote speaker do evento. Em seu país, devido à escassez de profissionais, a indústria vem recrutando candidatos sem a devida qualificação; as universidades e os institutos de pesquisa estão começando a perder suas competências, novas pesquisas param ou nunca são implementadas; e as competências sobre reservatórios estão desaparecendo. Um país como a Noruega, disse, pode rapidamente perder sua liderança na área de petróleo por causa disso.

Para o superintendente de Tecnologia e Meio Ambiente da ANP, no que tange à transição energética, o desafio, segundo ele, é ter também um ecossistema colaborativo, com inovação aberta, e startups para fornecer soluções rápidas. E, claro, a questão regulatória necessária para viabilizar as novas tecnologias.

Relação academia-indústria – A colaboração entre a academia e a indústria foi assunto de outra mesa-redonda (Closing the gap between industry and academia), que reuniu especialistas da Shell; do instituto NORCE (Noruega); da Texas A&M (EUA); e da Equinor, sob mediação do diretor do CEPETRO.

Alexandre Breda, gerente de Tecnologia de Baixo Carbono da Shell, apontou quatro aspectos que considera fundamentais nessa relação: abordagem interdisciplinar, capaz de integrar pesquisadores de diferentes áreas; ecossistema de inovação, para fomentar a criação de spin-offs; comunicação transparente e clara, visando objetivos comuns; e a escolha das tecnologias (entre as diversas sendo pesquisadas) com maiores chances de êxito, aquelas que realmente se diferenciarão.

Michael King, da Texas A&M, destacou a importância dos encontros entre acadêmicos e profissionais da indústria. É por meio deles que se obtém um entendimento comum (ideias, desafios e necessidades), facilitando o desenvolvimento conjunto dos projetos e construindo uma relação de confiança. Entre os desafios, ele citou a importância de definir as metas e os passos em sua direção; ter certeza de que o conhecimento fundamental está bem estabelecido, e avançar de forma realista cada vez mais, discutindo os resultados do projeto, revisando os planos e os próximos passos. Para Ingebret Fjeld, do NORCE, quando o projeto é de longo prazo é possível construir o conhecimento fundamental. Caso contrário, é melhor buscar um parceiro que já o tenha.

Notícia reproduzida na íntegra de: https://www.cepetro.unicamp.br/epic_conf-2023.html

Selection of well opening schedules in pre-salt reservoirs using WAG-CO2

In field development projects involving many wells, the limitation of available rigs can increase the need for investments. In our literature research about the definition of well opening schedules, we found some proposals but could not find studies that deep dive into this topic, nor any that propose an approach that could be applied to the Brazilian pre-salt fields. Therefore, this research focuses on evaluating the influence in the NPV of well opening schedule of a project using WAG-CO2, inspired in pre-salt fields, and we propose a simple procedure to specify the well opening schedule without having to perform many simulations or complex analysis. We used the UNISIM-II-D-BO benchmark (synthetic simulation model with characteristics of a Brazilian pre-salt field) and a well configuration proposed in a previous study, with 11 producers and 10 injectors. First, we calculated the distance between the producer and injector wells and evaluated the well economic indicator (WEI) of each well by opening all at the same time at the beginning of the production schedule. We then evaluated 252 combinations of those injector wells, where five of them were injecting water and the other five were injecting gas, from where we defined three reference alternatives to check the repeatability of the results. With all these data, we tested predefined schedules: (1) with the 1st injector well injecting only gas or participating in the WAG cycle; (2) the producers’ opening sequence based on their WEI; (3) the injectors’ opening based on their WEI or distance to producers; and (4) testing the relationship between producers and injectors (number of producers to open before the injectors), making sure that all the gas could be reinjected. For comparison purposes, we then run an optimization algorithm to select the schedule, using 2,660 simulations. At the end, we verified that the difference between the optimization with the algorithm (demanding thousands of simulations runs) and the proposed schedules (demanding few simulations) in the NPV was about 2%. Thus, to speed-up decision making, it is possible to have an opening schedule with good performance considering a simple procedure, as follows: 1st injector well collaborating with the WAG; producer wells opening from the highest to the lowest WEI; injector wells opening from the closest to the furthest distance to the producers; and the relationship between producers and injectors has to be investigated, not only aiming to find the best economic return, but also because of the environmental restriction (the need to reinject all the produced gas). This procedure reduces the number of simulations that must be performed if an engineer decides to use an optimization technique.